Uma melhor compreensão sobre o Neurodesign



A evolução do conhecimento humano, principalmente quando atrelada à multidisciplinaridade, tem permitido avanços sem precedentes. A contribuição da neurociência para as áreas que buscaram se nutrir dos seus conhecimentos é um fato que tem marcado definitivamente a condução de áreas como a da Arquitetura e do Design.

Falando mais especificamente do Design, temos acompanhado desde 1999, com uma série de conferências sobre Design e Emoção, o estabelecimento do que hoje conhecemos por design emocional. Naquela época, pesquisadores, designers e empresas do ramo deram o start para entender como era possível ampliar experiências por meio de projetos, tendo como foco compreender as emoções estimuladas pelas peças e produtos desenhados pelos designers.

Outro fator positivo que contribui para o avanço desta compreensão sensorial deve-se aos cursos, palestras e eventos promovidos pela Academia de Neurociência para Arquitetura (Anfa), com sede em San Diego (EUA). Nesta, o foco principal estava concentrado em entender como a compreensão da leitura espacial humana contribui para a melhoria dos ambientes de trabalho.

Foram promovidas diversas pesquisas sobre processos cognitivos, engajamento emocional e demais aspectos, que incluíram  a neuroanatomia e neurofisiologia, na busca pela compreensão de como o cérebro humana reagia em situações diferentes de cor, iluminação, disposição do mobiliário, entre outros aspectos.

Todos esses estudos ajudaram a entender o que hoje se estabeleceu como Neurodesign, que nada mais é do que uma atividade projetual que busca compreender como despertar emoções nos usuários ao terem contato com os espaços ou produtos projetados. A intenção com isso é extrair o máximo de sensações positivas destes usuários, como o bem-estar, o conforto, permitindo com isso uma verdadeira experiência ao ter contato com tais ambientes.

A sua aplicabilidade prática é algo recente no Brasil, mas o seu interesse tem ampliado vertiginosamente. Quando falamos em ambientes corporativos, observamos que o neurodesign ao ser aplicado a tais espaços vai se preocupar em garantir o conforto ambiental necessário para que seus usuários sintam-se estimulados e confortáveis no desempenho de suas atividades, devido às condicionantes do local, o que incluem aspectos de ergonomia, iluminação, acústica, climatização, uso de cores e escolha de mobiliário adequada.

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