Contribuições da neurociência para o Design



A atividade do design, seja ele de produto, serviços ou composição de ambientes, tem sido desempenhada tendo como grande norteador a experiência do usuário. Sua atuação busca trazer soluções efetivas que primam pela melhoria do indivíduo em suas relações estabelecidas com o meio onde está inserido, ou com aquilo que opta como fundamental para sua vida.

Devido à grande importância que o usuário tem no processo criativo de um designer a neurociência mostrou-se uma forte aliada no desempenho desta função. As descobertas empreendidas sobre o funcionamento do sistema nervoso e de como os seres desenvolvem sua percepção e cognição a respeito de tudo que os cercam trouxeram valiosas contribuições para a área, criando o que chama-se hoje de neurodesign.

Como a neurociência tem contribuído para o desenvolvimento do neurodesign?
Centrada na descoberta de como o sistema nervoso central capta as influências do ambiente, e também as funções autônomas desempenhadas pelos órgãos, a neurociência tem oferecido um rico mapeamento da compreensão humana. Inúmeras áreas passaram a se beneficiar das suas descobertas para aplicá-las na prática de suas atividades, e conquistarem resultados efetivos.

O neurodesign, como atividade criativa que busca atender aos anseios dos seres humanos, tem se nutrido dessa interdisciplinaridade da seguinte forma:

– por meio do conhecimento aprofundado dos processos neurais dos usuários;

– aplicação dos resultados para melhoria de produtos, serviços e composição dos ambientes;

– entrega de resultados e de ideias mais assertivas.

Quais ferramentas são utilizadas pelo neurodesign?

Como mecanismo de enriquecimento do processo criativo, o neurodesign tem como premissa oferecer bases que alterem comportamento, desperte emoção e trabalhe com a cognição dos usuários diante de suas interações com os produtos e ambientes. Para conseguir despertar tais mecanismos o design tem como ponto de partida estudos feitos com métodos não invasivos como tomografia computadorizada, ressonância magnética ou eletroencefalograma que buscam mapear como o usuário se comporta mediante sua interação com as peças que o cercam. Dessa sinergia entre as descobertas laboratoriais e a prática criativa tem sido possível pensar produtos e ambientes mais humanizados e repletos de significados.





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